quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Review DE CADA MÚSICA de Going To Hell pela Dr. Music

Eles fizeram novamente.

The Pretty Reckless construiu um conjunto de músicas que vai fazer você bater seu pé no chão, cerrar os punhos, e querer socar uma freira na cara.

Se você conhece The Pretty Reckless e seu álbum de estréia, Light Me Up, você sabe o quão letal essa banda é. Eles são, indiscutivelmente, a melhor nova banda de rock pesado a surgir na última década (ou nas duas últimas), e Going To Hell é a confirmação de que a coroa do hard rock será, com certeza, colocada na cabeça de Taylor Momsen. Como muitos de vocês, eu estou completamente convencido de que não há ninguém melhor que Momsen para liderar uma banda. Educada desde pequena a ouvir rock clássico, essa cantora de 20 anos é perfeita para a próxima geração de crianças a gostar de hard rock e metal. Ela infunde suas raízes de rock clássico com os sons modernos do hard rock atual em músicas perfeitamente escritas, que fazem o ouvinte se mover e sentir. E sim, eu a chamei de cantora. Claro, ela é o prato mais delicioso da cozinha do hard rock, mas não cometa erros, Momsen não é apenas um profiteroles. Ela tem mais coragem que a maioria dos outros vocalistas por ai. A melhor coisa em Taylor Momsen é que ela é o pacote completo – arrogância, sexualidade, sensibilidade, bruta e inconsequente naturalidade, e verdadeira bravura – e eles estão todos vividamente explícitos por todo Going To Hell.

Por causa da variedade de estilos, e do fato de que o álbum não estará nas lojas ainda por um mês ou mais até seu lançamento, vou avaliar cada música para vocês...


1) "Follow Me Down" – Em minha entrevista com Taylor, eu perguntei qual música poderia representar o som de The Pretty Reckless, e essa foi a música que ela escolheu. Começando a música com os sons de uma sirene de polícia britânica e os gemidos do orgasmo de uma jovem garota, essa música resume tudo. A primeira nota cantada é aquela que morde sua carne como um pitbull, e a arrogância e a sexualidade fazem o mesmo. "Follow me down to the river. I'll be here on my knees" é cantado frente a uma surra de ritmos, cortesias do guitarrista Ben Phillips, baixista Mark Damon, e baterista Jamie Perkins. Bem vindo à The Pretty Reckless.


2) "Going To Hell" – Muitos de vocês já ouviram essa música enquanto foi vendida dezenas de milhares de vezes no iTunes, e o assombrado vídeo clipe rodou ao redor da mídia de todas as maneiras. Essa é simplesmente uma música perfeita. Com um riff que torna todos nós estrelas do rock tocando nossas guitarras invisíveis, e vocais ardentes que irão te dar arrepios, essa é uma obra prima do hard rock.

3) "Heaven Knows" – Outra música que você deve conhecer até agora, já que teve uma grande venda como prévia do álbum. Esse é o hino clássico do hard rock, completo com batidas de bateria e coral feito no espírito de "We Will Rock You", do Queen. E cara, ah cara, essa música deve ser divertidíssima ao vivo! Uma perfeita música para se cantar alto em um show.

4) "House On A Hill" – Essa deve a maior obra de arte de The Pretty Reckless. Momsen teve um de seus melhores desempenhos nessa música. Os vocais em camadas e a orquestração estão agrupados em uma emoção sintonizada, que cresce de maneira obscura, sensível e agitada. 

5) "Sweet Things" – A banda tem tocado essa música em seus últimos shows ao vivo, e isso meio que me choca. Essa é a música do álbum que me requeriu algumas repetições antes que realmente pudesse absorvê-la e apreciá-la por completo. É uma música que vai em três direções diferentes. Ela começa com um riff de guitarra afiadíssimo de Ben Phillips junto com um ataque vocal aflitivo de Momsen, que então cai um tom, e é fortemente influenciado pela banda Alice In Chains. A música fica muito interessante, pois retarda a um segmento vocal arrepiante de Phillips. "Hey there, little girl / Come inside I've got some sweet things" é arrepiante de uma maneira bem Marilyn Manson (uma ótima maneira!). A música então devolve o microfone para Momsen, que faz uma voz tipo uma garotinha, que é quase um "Beatlesque". Uma música estranha que é muito mais profunda que a maioria, mas quando você a explora melhor, ela paga suas dívidas de uma maneira agradável.

6) "Dear Sister" – Uma canção de ninar vocal (que tem mais ou menos 55 segundos), apoiada por um som de guitarra estridente, que tem uma vibe de anos 60 mística e psicodélica.

7) "Absolution" – Essa é a minha música favorita do álbum. Taylor engoliu essa. Ela começa com um riff acústico calmo e subserviente que cria um encaixe galopante, e explode com a mordida raivosa de Momsen junto a um power acorde. O refrão da música cai novamente no galope elegante, manhoso e constante, e Momsen faz um tipo de vocal suave e sonhador por cima disso tudo. A banda então sai do refrão pra nos entregar pancadas e mais pancadas. Quando Taylor canta "Jump into the sun / Dear boy, what are you running from" arrepios correm de cima a baixo da minha espinha. Uau.

8) "Blame Me" – Essa é a canção mais simples e mais estável do álbum. Uma batida simples de bateria, um vocal forte, porém relaxado, e um IMENSO gancho. Essa vai ser a que você vai ficar cantando o dia todo.

9)    “Burn” – Essa balada acústica tem apenas 90 segundos, e é outra demonstração do desempenho crescente de Momsen. Mas acho que o princípal objetivo dessa música era ser a mais pesada do álbum.

10) “Why’d You Bring A Shotgun To The Party” – Essa aqui sai diretamente da cartilha de Marilyn Manson. Com um ritmo lento e pesado similar à "Dope Show" de Manson, e um vocal manhoso que se arrasta como um gato, essa música tem um cortante, dilacerante e divertido vai e vem. Aqui é onde Taylor também usa aquela bruta e inconsequente naturalidade que mencionei antes. Ouça-a atingir altíssimas notas aqui. 


11) “Fucked Up World” – Okay, essa pode ser minha música favorita. Essa tem um sentimento "Jon Jett" de vadia difícil, porém exatamente pelo fato de nunca ter tido uma vadia tão foda quanto Taylor Momsen, essa música atinge um outro nível. Se não fosse pela vulgaridade, eu poderia dizer que esse seria o próximo single, mas acredito que as rádios censurariam até mesmo o título da canção. "It's a fucked up world, what do you get / Sex and love and guns / Light a cigarrete" Uma vez que você ouvir essa música, esses serão os versos que você vai sair cantarolando por aí, eu prometo. Você vai cantá-los alto também. Alto e com orgulho. (Nota: Também preste atenção na inspiração em The Who dessa música. O "Oh yeah" de Roger Daltrey de "I Can See For Miles" é perfeitamente reproduzido nessa música. Você vai amar.)


12) “Waiting For A Friend” – Que maneira incrível de terminar um dos melhores álbuns das últimas décadas – com uma música que parece ter sido escrita na varanda da fazenda de Willie Nelson. Momsen é acompanhada apenas por um estridente violão e uma gaita, e ela faz tudo isso funcionar com seu tom de voz ríspido e gutural. Sua natureza simplista é perfeita na maneira que ela nos entrega os versos “My head is like a prison cell / I’m all by myself / I’m waiting for my friend / To come and break me out.”




Essa banda provou que pode escrever músicas e tocá-las com tremenda intensidade. Taylor Momsen provou de uma vez por todas que ela tem total controle sobre sua voz. Ela sabe o sentimento e a energia de cada música, e usa as diferentes qualidades de sua voz de acordo com eles. Com seu talento como cantora comprovado, somado ao fato dela ser mais quente que a superfície do Sol, eu não vejo motivos para The pretty Reckless não conquistar o mundo em 2014.


Tradução feita pela equipe TPRbr.com
Não reproduza sem os devidos créditos
REVIEW ORIGINAL

5 comentários:

  1. Li o texto original e tem algumas coisas equivocadas nessa tradução. :(

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Oi! Em quais partes? Muitas gírias (que nem sempre tem uma tradução concreta para o português) foram usadas... Mas como o texto é bem longo posso ter cometido alguns erros mesmo. Alguma sugestão de mudança?

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  2. Fiquei confuso na parte que diz que "Burn" foi feita com o objetivo de ser a mais pesada do album.

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    1. Oi! O texto falava "I think the main purpose of this song is to set up one of the heavier songs on the album, though…" =)

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