domingo, novembro 03, 2013

ENTREVISTA: The Post fala com Taylor Momsen

Na conversa, Taylor conta como foi sua passagem da TV para a música, e de onde surgiu seu  tão polêmico - e marcante - lado obscuro.

The Pretty Reckless atinge medo no coração dos fãs
Ela percorreu um longo caminho desde seus dias de 'Gossip Girl': Momsen agora lidera a banda 'The Pretty Reckless', que está em turnê

    Ela costumava ser uma garota tão doce. Mas julgando a partir do último clipe de sua banda "The Pretty Reckless", o diabo possuiu Taylor Momsen.

O clipe de "Going to Hell" apresenta a cantora, com olhos brilhando e macacão de borracha, segurando uma cobra e deitada em cima de uma pilha de corpos se contorcendo. Enquanto a guitarra arrepia, ela rosna as palavras "Eu vou para o inferno" e "Casada com o diabo / Você pode ouvir os sinos da igreja."

   Qualquer um que ainda pensa nela como a irmã mais nova Jenny Humphrey do show de TV "Gossip Girl" ficará chocado. E qualquer um que ainda pensa nela como a fofa criancinha do filme de Ron Howard "O Grinch", vai ficar bestializado.

   Momsen tem se esforçado para enterrar sua imagem de estrela infantil desde o lançamento da banda em 2009. Depois de passar a maior parte do tempo se estabilizando como uma das melhores atrizes jovens de Gossip Girl, a garota de Missouri abandonou a imagem de inocente praticamente do dia para noite, e surgiu na música usando botas de couro, maquiagem gótica e muito rock 'n' roll. Em uma conversa com 'Interview', ela prontamente admitiu que comprou quase todas suas roupas em lojas de stippers. Naquela época, tinha apenas 16 anos.

   Olhando para trás, Momsen, hoje com 20 anos, admite que foi uma mudança que deixou os espectadores assustados, mas insiste que, para ela, não foi uma mudança tão grande. "Quando eu comecei a banda, eu sei que houve algumas reações sobre a maneira como eu agia no palco, mas para as pessoas que realmente me conheciam, aquilo não era uma surpresa," ela conta para The Post. "Conforme o tempo foi passando, as pessoas perceberam que eu sou uma musicista, e que a pessoa que eu interpretava na TV era apenas uma personagem."

   Definitivamente, não há volta para Momsen, que agora esta completamente decidida em seguir a carreira na música. Depois de estabelecerem-se como mais do que um projeto de vaidade com o álbum "Light Me Up" (2010), a banda esta agora embarcando em uma turnê pela América (que acaba em Irving Plaza dia 9 de Novembro). Seu segundo álbum, 'Going To Hell', tem previsão de lançamento para o ano que vem, e teria saído muito antes se não fosse pelo furacão Sandy, que dizimou o estúdio no qual a banda gravava ano passado.

   "Nos estávamos na metade da gravação do álbum no Estúdio Water Music em Hoboken," explica a cantora. "Ninguém esperava que fosse tão ruim como foi, mas entramos no estúdio depois do furacão, e ele estava 2 metros abaixo d'água e coberto de lodo. Nós perdemos muitos equipamentos. Provavelmente um prejuízo de centenas de milhares de dólares."

   Como qualquer bom compositor, Momsen transformou a tragédia em algo positivo com seu feroz novo single. Mas a tristeza continua quando se lembra do incidente: "Quando algo como isso acontece, dói na alma."

   Sandy colocou um grande tampão nas celebrações de Halloween do ano passado, mas esse ano, Momsen espera recompensar tudo isso durante a turnê. "Nós provavelmente iremos fazer algo assustador nessa noite," ela diz, antes de revelar que foram suas experiências de Halloween na infância que libertaram seu lado obscuro.

   "Uma vez quando eu tinha uns 5 ou 6 anos, fui fazer "Doces ou Travessuras" com a família de Rick Baker [legendário maquiador de efeitos especiais]. Eu estava fazendo "O Grinch", e Rick fazia todas as maquiagens e próteses para o filme." Momsen lembra. "Ele tem uma mansão na Califórnia cheia de adereços e próteses dos filmes de terror que ele havia feito, e toda sua família participava do Halloween. Mas depois disso, eu tentava fazer minhas próprias fantasias," ela completa. "Eu não me interessava em ir às lojas comprar as roupas. Eu tentei fazer asas com um cabo em um ano, e outra vez eu coloquei lentes de contato estranhíssimas em meus olhos. Eu gostava de fazer coisas assim, que eram diferentes." 



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