quarta-feira, setembro 26, 2012

Pulp Magazine entrevista Taylor Momsen

Pulp é uma revista da Filipinas que tambem é responsavel pelo festival Bazooka Rocks em que a banda estará tocando. A entrevista saiu na revista da edição de Setembro.


SHAKE ‘N BAKE
A imparável Taylor Momsen
Você já ouviu as frases e os aforismos aborrecidos de novo e de novo. Mas esta alta gazela loura platinada é o negocio real. Taylor Momsen nasceu para ser uma estrela.
Com seus três anos de idade, ela já tinha estrelado seu primeiro comercial na TV e depois passou para estrela em uma série blockbusters de Hollywood com Jim Carrey em “O Grinch”, “Fomos Heróis” e “Pequenos Espiões 2: A Ilha dos Sonhos Perdidos”. No entendo, ela provavelmente é mais conhecida por seu infame papel como Lil-J na gigantesca série de TV “Gossip Girl”.
Algumas pessoas tem isso desde o primeiro dia, e algumas pessoas só tem um monte a mais que os outros. E isso recentemente completou 19 anos de idade que está jorrando com talento, que é por isso que quando minha mulher viu seus vídeos no YouTube, ela insistiu que sua banda fosse a headline no primeiro Festival Bazooka Rocks! anual – e eu totalmente concordei. A voz de Momsen, para mim, exalava uma maturidade e uma qualidade de espessura quente e um timbre incomum para alguém tão jovem. Era óbvio desde o inicio que essa beleza deslumbrante nasceu com um bom gosto em música. Sua faixa “Make Me Wanna Die” tem influencias de rock clássico dos anos 70, e uma olhada rápida em suas preferências musicais confirmam isso, como ela cita Led Zeppelin e Robert Plant como influências mais que fundamentais entre os mais atuais como Nirvana,Kurt Cobain, Audioslave, Soundgarden e Oasis.
“Imagine,” Happee disse, “todos os nossos outros artistas no Bazooka são todos caras, e de repete há Taylor (leia: garota gostosa)”. Visualmente, o contraste foi brilhante; uma rosa entre os espinhos, por assim dizer. Mas mais do que isso, foi simplesmente cativante, e a música da The Pretty Reckless é tão contagiante. Era algo que nós decidimos no momentos que aconteceu. E assim, quando soubemos que o empresário da The Pretty Reckless estava na China, saltamos no primeiro voo que podemos pegar e fizermos um acordo que foi de alguma forma celebrado entre a meia-noite e as horas de nascer do sol, com olhos turvos e com cheiro de vodca, uísque e cerveja.
Desde que a ideia de trazer The Pretty Reckless foi ideia de minha esposa, achei que definitivamente ela deveria ter a honra de entrevista-la para a revista. (Abaixo a transcrição da entrevista).
“DEIXE SEUS PAIS EM CASA E VÁ PARA O FESTIVAL“.
HAPPEE: Nas Filipinas, tem Gossip Girl, que está começando a ser exibida na TV. Nós só queremos deixar claro – você já parou de atuar? Você é estritamente uma cantora agora, ou é apenas uma coisa temporária?
Taylor: Eu não estou atuando atualmente. Eu atualmente parei de atuar no momento, e eu não me prevejo atuando em um futuro próximo. Eu estou muito muito focada na música e escrevendo e tocando. Nós atualmente estamos trabalhando em nosso segundo álbum que é realmente incrível. Estamos realmente muito animados com ele. Toda a minha mente e foco é totalmente na música, mas para dizer que eu nunca mais vou atuar na minha vida… bem, eu tenho apenas 18 anos de idade. Para dizer que eu nunca faria isso de novo é, provavelmente, uma declaração muito dura, mas, certamente, não me vejo atuando em um futuro próximo.
HAPPEE: O que o mundo pode esperar da música da The Pretty Reckless? Além do segundo álbum que vai lançar, vocês estão se expandido para outras coisas?
Taylor: É muito difícil descrever nossa música em geral… mas a melhor maneira de descrever nosso show ao vivo é que ele é muito alto, louco, um show de rock n’ roll, e qualquer um que venha nele deve estar preparado pra caralho. Você sabe: sexo, drogas, rock ‘n roll – todos esses clichês de uma forma muito extrema. Mas eu acho que a maneira de descrever a música é… não há uma maneira direta. Pode ficar muito aventureiro e muito musical. Estamos trabalhando em nosso segundo álbum agora e é muito aventureiro. Essa é a palavra que vou usar. É muito diferente.
HAPPEE: Recentemente, fizemos um comercial para promover o Bazzoka Rocks que levou a este debate –alguns de nossos funcionários estão dizendo que sua música se inclina para o grunge. Mas eu pessoalmente acredito que é rock classic. Quais são as principais inspirações da The Pretty Reckless e que tipo de som você acha que encarna?


Taylor: Eu sinto que a banda é muita impulsionada pela guitarra e pela bateria. É rock ‘n roll. Eu sou muito influenciada por muitas bandas grunges como Soundgarden: eles são uma de minhas bandas favoritas de todo o tempo. Eu sou extremamente influenciada por Led Zeppelin e The Beatles. Então isso é rock clássico. Eu acho que é um elemento de ambos. Nós tentamos criar algo que é novo – mais experimental e diferente e moderno, comparado às outras bandas. Nós somos muito originais. O objetivo do que fazemos é que tentamos criar algo que nunca foi feito antes, mesmo se está tomando e roubando dos artistas que eu amo… para criar algo original. Eu acho que caí em um monte de gêneros, de modo que pode atravessar um monte de fronteiras e um monte de gostos musicais… Eu não gosto de defini-la de uma maneira. Eu gosto de meio que deixa-lo falar por si mesmo, porque pode atravessar um monte de pessoas diferentes e um monte de pessoas diferentes podem ser influenciadas em todas as diferentes maneiras.
HAPPEE: Nós ouvimos sobre sua apresentação com Marilyn Manson no Golden Gods Awards. O que passou pela sua mente quando esta ideia foi apresentada a você? Você estava animada? Ficou surpresa?
Taylor: Eu estava muito animada. Eu sou uma fã muito, muito grande da música de Marilyn Manson por isso foi um telefonema muito legal de ter tido. Para ser pedido não só para tocar com ele e fazer um dueto de The Dope Show, mas estar em TURNÊ com eles… nós fizemos uma turnê americana completa com eles, que foi realmente, realmente impressionante. Esperamos que isso continue e talvez tenha mais para ver e ouvir. Foi uma chamada muito, muito legal de ter.
HAPPEE: The Pretty Reckless já abriu para nomes gigantes como Evanescence, Guns n’ Roses, e Manson, claro. Quais são algumas das apresentações mais memoráveis que teve?
Taylor: Apresentar com Marilyn Manson no Golden Gods foi definitivamente uma das que eu nunca vou esquecer. Eu sou uma grande fã de sua música. Ser capaz de tocar uma música – uma das suas, foi como… seria ótimo. E também na Ásia, eu mal posso esperar para voltar para a Ásia. Tocar na Ásia foi incrível. É tão diferente de qualquer outro lugar no mundo e tão emocionante fazer shows lá porque é uma vibe e energia diferente. Todos os shows na Ásia têm esta intensidade extrema. Tinha tantos fãs, e mal posso esperar para voltar e tocar novamente. Mas entre o dueto e tocar um show, a apresentação no Golden Gods Awards com Marilyn Manson é definitivamente uma que eu nunca vou esquecer.
HAPPEE: Quais foram algumas das mais selvagens lembranças que você tem da turnê com sua banda?
Taylor: Bem, as selvagens são aquelas que eu não posso contar para você. Mas no que diz em ir aos shows e no que eu vou dizer… e no que pode ser impresso, teve uma vez quando nós estávamos em Paris quando eu fui o rosto do perfume de John Galliano. Ele teve a apresentação da banda. Nós tocamos em um caminhão nas ruas de Paris, e tuitamos o endereço uma hora antes. Milhares de pessoas apareceram – tipo, três mil pessoas. Eles invadiram as ruas. Eles fecharam a rua principal em Paris por quatro quilômetros, e nós tocamos em um caminhão, tipo, três músicas… Ficamos fora do caminhão e entrando para o evento em si foi um caos. Foi uma experiência muito, muito legal. Milhares de pessoas na rua principal, que literalmente bloquearam a saída e barricaram com a polícia para que pudéssemos subir em um caminhão e apresentar um concerto improvisado, que foi anunciado uma hora antes… é uma das coisas mais legais, eternamente. E outra lembrança selvagem é estar em um avião e pousar em um aeroporto do Japão pela primeira vez, e com centenas e centenas de fãs e pessoas estando animados para vê-lo e, você sabe, indo para seu show – vendo estes fãs pela primeira vez e com tal massa de aceitação e adoração… foi alucinante. Nós apenas saímos do avião, e estávamos viajando por 16, 17 horas, saímos do avião (e eu estava tipo, meio dormindo) e todos os fãs estavam “Oh meu Deus, eu te amo!”. Foi o sentimento mais incrível do mundo. É tão difícil de descrever.
HAPPEE: O que você mais gosta sobre estar em uma banda – o processo de composição ou as apresentações ao vivo?
Taylor: Eu acho que é apenas ser capaz de criar e tocar música; também estar em um estúdio ou tocar ao vivo, ou qualquer momento que eu estiver cantando, apresentando, escrevendo ou tocando – apenas criando música – Eu sou a mais feliz quando estou fazendo isso, e eu sou muito sortuda de ser capaz de fazer isso. Eu me sinto muito feliz de ser capaz de fazer isso. E ser capaz de fazer isso como uma carreira, e não apenas um hobby, é incrível para mim.
HAPPEE: Você disse que o titulo da sua canção “Hit Me Like a Man” tem gerado algumas críticas esperadas, e disse que é apenas realmente uma expressão de dor e prazer. Você pode falar sobre o aspecto do prazer nesta frase?
Taylor: Bem, a linha é “Hit Me Like a Man and Love Like a Woman” (Me atinja como um homem e me ame como uma mulher). Quando você apenas diz o titulo “Hit Me Like a Man”, leva o aspecto da música para longe. Acho que você não pode ter amor sem ódio, ou você não pode ter dor sem prazer. Acho que os opostos se atraem… Acho que isso é o que a música meio que está dizendo – é tudo sobre a perspectiva e elaborando uma ideia de opostos: você não pode amar alguém sem odiá-lo inteiramente. O amor vem com o ódio, o ódio vem com o amor, a dor vem com o prazer, e o prazer vem com dor. O cruzamento das ideias é muito drástico. Emoções e ideias… se é dor física ou emocional contra prazer, não importa. Cruzando essas ideias é uma coisa muito interessante… não pode existir sem o outro.
HAPPEE: Se você tivesse que escolher qualquer música da TPR para melhor representar você, qual seria a faixa e por quê?
Taylor: Eu diria que provavelmente é “Make Me Wanna Die”. Quero dizer, é difícil escolher uma porque todo o álbum é muito representativo dos meus momentos drásticos. E agora nós estamos criando um novo álbum que está mais avançado que este, e é diferente em muitos aspectos. Mas se eu tivesse que escolher uma música no álbum, Light Me Up, que eu penso que meio que me define como uma artista, provavelmente seria “Make Me Wanna Die”.
HAPPEE: Quando podemos esperar que o seu segundo álbum saia?
Taylor: Nós estamos atualmente no estúdio gravando e escrevendo. Nós estamos com o objetivo para o próximo ano, no outono – final do outono. Estou tomando o momento adequado para fazê-lo, sabe? A maneira como eu- *
HAPPEE: Quem assume o papel de liderança no processo de composição das músicas?
Taylor: Eu escrevo todas as músicas. Eu as escrevo com nosso guitarrista, Ben. Eu diria que estou na linha de frente da composição. É um processo muito colaborativo – Eu escrevo a maioria das letras e um monte de tudo, mas Bem é o guitarrista e há um monte de colaboração: ele aprende alguma coisa comigo e eu aprendo com ele. É um processo muito colaborativo.
HAPPEE: Qual a sua visão de longo prazo para The Pretty Reckless?
Taylor: Fazer álbuns melhores, essa é a minha visão de longo prazo… Continuar fazendo álbuns – fazer álbuns constantemente e estar em turnê constantemente. E certificar-se de que o álbum atual é melhor que o anterior…
HAPPEE: Vocês estão liderando o primeiro Bazooka Rocks nas Filipinas e vocês são cobrados por todos esses artistas internacionais, alguns dos quais têm ido mais longe que The Pretty Reckless. Como você se sente sobre isso?
Taylor: Nós estamos muito, muito honrados e animados por ser a atração principal do festival. Estou surpresa por isso. Quando descobrimos que estamos liderando um festival nas Filipinas, eu senti que seria uma experiência de uma vida que eu não posso esperar para experimentar o Bazooka Rocks – Estou tão animada. Eu não sei realmente o que dizer, exceto que mal posso esperar, e que estou muito honrada em ser a atração principal do festival.
HAPPEE: O que seus fãs das Filipinas podem esperar de sua apresentação?
Taylor: Um show realmente alto, barulhento, bombástico e rock ‘n roll. Eu espero que haja uma energia muito, muito alta. Espero que quem venha ao show esteja pronto para descer e se sujar. É rock ‘n roll de todo jeito. Isto é o que faz para que seja divertido tocar todos os dias – você nunca saber realmente o que esperar de um show. Deixe seus pais em casa.
HAPPEE: Você faz algum ritual especial antes de entrar no palco?
Taylor: Nós não temos qualquer aperto de mãos ou qualquer coisa, como um monte de bandas fazem. Acho que meu ritual é que eu fumo um cigarro, coloco meus sapatos, e entro no palco. Isso é muito bonito. Haha.
HAPPEE: Você tem uma coleção de bonecas de pano caras. Quantas você realmente tem e você viaja com elas?
Taylor: Eu não viajo com elas, mas eu tenho uma coleção de bonecas muito caras. Eu vendi as bonecas de pano, e tenho alguns que fizeram, mas minha coleção inteira não é apenas bonecas de panos: eu também tenho uma coleção muito cara de bonecas de porcelana, bonecas e outras bonecas diferentes… Eu recebi uma de cada país que estive. A coleção de bonecas ficou muito grande, mais de uma centena agora. Tive que colocar todas no meu apartamento minúsculo em Nova Iorque. Estou fugindo dos quartos. É muito interessante: cada uma tem uma história, você sabe, e eu olho para cada boneca da mesma maneira: cada uma tem sua própria experiência que vem com ela, quando eu estava em certo país. E agora, eu tenho algo para me lembrar sobre isso. Eu não tiro fotos, então eu olho para as bonecas.
HAPPEE: Alguma mensagem para seus fãs?
Taylor: É uma experiência única-na-vida para mim, e eu estou muito animada para ir lá e ir a loucura… e torna-lo uma experiência única-na-vida para VOCÊ.
HORA DAS CINCO PERGUNTAS DA HAPPEE
PULP: Tipo favorito de comida?
Taylor: Salgadinhos e creme de queijo do Taco Bell.
PULP: Bebida favorita?
Taylor: Vodca. Vodca… nada.
PULP: Quem é a pessoa que você sempre vai quando fica em apuros?
Taylor: Meu advogado.
PULP: O que você faria se você recebesse um milhão de dólares?
Taylor: Eu daria tudo. Daria para pessoas que precisam mais do que eu.
PULP: Que música descreveria como você esta se sentindo agora?
Taylor: A música de Kim Richey, “A Place Called Home”.

 Adaptação e tradução 

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