sábado, julho 28, 2012

Rolling Stone Arg. entrevista Taylor


Taylor Momsen: Quem é essa garota?
Quase foi Hannah Montana e abandonou a famosa série Gossip Girl para se transformar na última supervixen do hard rock a frente da The Pretty Reckless, que este domingo se apresenta em Buenos Aires; “O que você vê é o que existe; não sou uma personagem”, afirma.


Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, e para resumir: a garota que você acima dessa linha, era esta menina. Está certo? Ok, porque a seguir é a continuação da história de como esta linda criatura cresceu e se desviou de um futuro de “garota da Disney” para se transformar na última supervixen do Har rock norte-americano.
Taylor Momsen, que acaba de completar 19 anos, teve uma infância dividida entre um colégio de freiras e audições para o cinema e a TV. Aos três anos de idade já estava protagonizando comerciais e, aos sete, seus olhos azuis deslumbraram as telona como Cindy Lou Who, a pequenina que interpretou no Grinch com o Jim Carrey no filme baseada no célebre conto do Dr. Seuss.
Sua adorável imagem a descrevia como o novo anjo dourado das comédias infantis. Chegaram papéis em filmes como Hansel & Gretel, Spy Kids 2, Supercan e, em 2007, foi uma das três finalistas para ser Hannah Montana, papel que ficou para a Miley Cyrus. “Eu acho que hoje teria uma casa muito agradável”, diz, imaginando sua vida hoje se tivesse se tornado em uma megapopstar da Disney Channel. “Não penso muito sobre isso. Quando era menina, me presenteei com um monte de coisas. Nas poucas vezes que me cruzei com a Miley, me pareceu uma garota bem sucedida. Estou contente que teve sucesso com o programa”.
Momsen conseguiu seu próprio papel num sucesso televisivo nesse mesmo ano quando foi escolhida para interpretar Jenny Humphrey, na série Gossip Girl. Mas depois de quatro temporadas, e bem quando seu papel começava a ser o centro das atenções da série, a loira decidiu abandonar a atuação para se dedicar exclusivamente a sua banda, a The Pretty Reckless. Assim é: a menina que não deixou que não deixou que roubassem o Natal agora é uma vampira do rock que subiu na vida com atitudes “badass”, vestida de lingerie, atrás de canções com títulos provocadores como “Make Me Wanna Die” ou “Hit Me Like A Man”. “O que você vê é o que existe. Tento ser o mais verdadeira possível, não sou uma personagem”, afirma, “Me concentrei na música tanto como o possível. A atuação foi um bom trabalho, mas a música foi sempre a meta”.
A The Pretty Reckless nasceu em meados de 2009, quando uma Momsen de apenas 16 anos conheceu o produtor Kato Khandwala (Paramore, Blondie, Papa Roach), quem a apresentou ao guitarrista Ben Phillips e, juntos, começaram a escrever as primeiras músicas e os primeiros shows com vários músicos. O quarteto definitivo se completaria mais tarde com Mark Damon, no baixo, e Jamie Perkins, na bateria. Tudo aconteceu muito rápido. Em 2010, o single “Make Me Wanna Die” colocou a bandão no som do famoso filme “Kick-Ass”. Logo veio o álbum de lançamento Light Me Up (recém lançado no nosso país pela Universal) e dois anos de turnês mundiais, em que chegaram a competir o palco com a Evanescence e Marilyn Manson. “As coisas mais loucas que aconteceram são as que eu não posso contar. Como na vez que um membro da equipe roubou uma Ferrari na Europa, que acabou sendo de um político que me convidou para sair. E eu recusei”. (Mmmhh… Europa, Ferraris, políticos amantes de jovenzinhas… Será Berlusconi?). Momsen e seus imprudentes chegarão no próximo dia 29 de julho no Teatro Flores, que será a sua primeira apresentação na Argentina.
Você se vê seguindo o caminho de Joan Jett e Lita Ford, ou você caminha para o outro lado?
Eu amaria seguir os passos dos Beatles e do Soundgarden, para nomear apenas algumas influências…
Às vezes, a imprensa e o público olham com desdém a atores que se lançam na música. Imagino que ainda mais você sendo uma mulher na frente de uma banda de hard rock, um gênero machista que poucas mulheres chegaram a serem estrelas. Você sente que tem que lutar para conseguir credibilidade?
Nesta indústria, tem-se que lutar por tudo, essa é simplesmente uma outra batalha para enfrentar. Realmente, não penso nisso. Acredito que nessa indústria pode ser difícil para qualquer um, homem, mulher, cão ou macaco.

Tradução

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